segunda-feira, 14 de abril de 2008

Fim de Expediente


Sexta-feiraaaaa! Sete horas, um minuto....boa noite! Seja bem-vindo....


Normalmente é assim que começa. Aos gritos (de alegria e animação) Dan Stulbach inicia, todas as sextas-feiras, o Fim de Expediente. Um dos melhores (pra mim o melhor) programas de rádio que existe. Nós paulistas, privilegiados, ouvimos ao vivo pela CBN, a partir das sete da noite, três amigos darem um show.
Sinto uma pena quando o Nonato, apresentador do Jornal da CNB, se despede dizendo: .."a seguir São Paulo fica com o Fim de Expediente, o resto do Brasil fica com a Voz do Brasil". Jesus, Maria, José....ninguém merece! rs. Eu mudava pra São Paulo....Mas, calma...se você que me lê agora está fora da terra da garoa, não se desespere. Pelo site da CBN é possível ouvi-lo e ainda...1,2,1,2...baixar o podcast.

Durante uma hora, os três talentos Dan, Zé e Teco para os íntimos, também conhecidos como Dan Stulbach (ator e mago), José Godoy (escritor e hipocondríaco) e Luiz Gustavo Medina (economista e pai da Manuela), conversam sobre tudo. Política, economia, problemas da cidade, cinema, futebol, literatura...ufa! Eu disse que falavam sobre tudo e ainda dá tempo de um brincar com o outro num clima de intimidade que só queridos amigos têm.

O Fim de Expediente é cheio de características próprias, acho até que poderia chamar de códigos que só quem os acompanha entende. E olha que é um bocado de gente. "1,2,1,2", "sete horas e sete minutos"(ah, o momento mais relaxante), "Tirem as crianças da sala", "Boxe tailandês", "Destaques da semana", "Dicas da semana"....esqueci de algo? Ah, sim, claro!!! Hoje é sexta-feira, a última do mês e hoje o programa tem platéia...platéia essa que se manifesta agora!!!!"

Isso mesmo, é rádio com platéia, imagem, calor humano e muita cumplicidade toda última sexta do mês no Teatro Eva Hertz, na Livraria Cultura (meu paraíso na terra) da Av. Paulista.

Nós, a platéia, formamos um grupo de apaixonados e acabamos virando amigos. Nos falamos por email, orkut, chat e, na última sexta do mês, estamos lá...fazendo chover!

Como se não bastasse, todo dia eles nos presenteiam com textos deliciosos e/ou polêmicos no blog (www.fimdeexpediente.com.br). Teco e Zé sempre presentes nos fazendo rir e pensar. Dan, homeopático e misterioso, emociona.

No próximo dia 25 de abril, o Programa completa 2 anos de vida e de muito talento. Vai ser ao vivo, vai ter platéia e nós estaremos lá reverenciando os meninos, rindo, aplaudindo...e pedindo à CBN que conserve o Programa por muitos e muitos anos.






Apaixone-se!




Quando eu era criança meu mundo real não era tão cor-de-rosa como deveria de ser, talvez, por isso eu tenha sido dominada por um mundo de fantasia que dura até hoje.


Com apenas 4 anos de idade eu suspirava pelo Elvis Presley e pelo Tony Ramos, assisti a todos os filmes na “Sessão da Tarde” e não perdia uma novela. Sempre fui fissurada em televisão e em tudo que estava lá dentro. Propagandas memoráveis, novelas, artistas, seriados, enfim...tudo.Fui crescendo e as paixões continuaram.

Durante a adolescência o Willian Bonner era meu sonho de consumo e olha que ele só apresentava o Globo Esporte em começo de carreira.Foi por causa de uma paixão – totalmente platônica - aos 13 anos de idade que mudei de escola e fui fazer Publicidade. É verdade, o menino nunca falou comigo, nem sabia que eu existia e quando ele resolveu mudar de escola eu fui atrás.

E sabe como eu descobri a Publicidade? Assistindo a uma novela, acho que era “Sassaricando”, onde o Marcos Frota (outra paixão) era publicitário. Aí já viu, juntei tudo e me apaixonei pela comunicação, me descobri na criação e nos textos, na capacidade de sair do mundo real e me entregar aos devaneios...ops! Voltei!

Lutei muito para conseguir entrar na faculdade e só consegui com a ajuda de um grande amigo. Ah, os amigos ! No meu “paixonômetro”, os amigos estão em primeiro lugar. Com o tempo as paixões transformaram-se em amor, em prioridade e continuam me guiando.

Meus amigos, meu trabalho, minha família, música brasileira, All Paccino, pavê de sonho de valsa, Fábio Júnior, escrever, reiki, Fórmula 1, massagem, teatro, jabuticaba, criança, cachorro, livros, a verdade...Durante toda a minha vida, tudo o que me guiou até aqui e espero que continue, foram essas coisas e pessoas. Tudo tem de ser feito com o coração, com vontade, com tesão.

Não importa dinheiro, reconhecimento ou o que os outros vão pensar (tenha certeza de que vão pensar – e mal!).É isso, seja apaixonada, seja apaixonante. Para as pessoas e principalmente para você mesma. Gorda, magra, vesga, loira ou morena. Não im-por-ta! Não tenha vergonha e nem medo de dizer “Eu te Amo”, mesmo que isso te traga alguns problemas depois. “Seduza até os postes”, diria um professor que eu tive (aliás um cara apaixonante!).

Decepção: dá, mas passa!


Decepção. Esta palavra não me sai da cabeça. Nem do coração. Ela vem de todos os lados, vestida com diferentes roupas, porém, sempre com a mesma cor. Uma espécie de cinza, meio marrom, sem brilho e sem graça. Mas como lidar com esse sentimento tão ruim e tão comum?

No dicionário, “decepção” quer dizer: malogro (insucesso, fim) de uma esperança; desilusão, desengano. É isso! É e-xa-ta-men-te isso! Durante toda a vida, a gente aprende regrinhas de comportamento - isso pode, isso não pode -, aprende biologia, trigonometria, aprende a cozinhar (ou não), a camuflar os sentimentos e até a mentir para não magoar. Tudo isso para ser a “boazinha”. Mas ninguém te ensina o que fazer quando dá tudo errado e esse sentimento surge, certo? O preço que temos de pagar mais tarde, quando enxergamos a vida com mais clareza, é muitíssimo alto.

Dá, mas passa. Todo mundo tem. A decepção, normalmente, não vem sozinha. Vem acompanhada de muita raiva (que nem sempre detectamos, porque menina boazinha não sente isso) e de insegurança. Afinal, se deu errado até aqui, quem garante que vai melhorar? Reverter esse mal, assumir o seu verdadeiro eu, explodir a sua vontade são trabalhos que demandam muita energia. Mas nunca é tarde para zerar o cronômetro e, de novo, ir à luta. Atitude, aliás, que exige coragem.

Quando você é criança, te ensinam a sonhar com uma vida cor-de-rosa, mas ninguém sabe o que fazer se essa vida não vier. A sua sonhada carreira ou aquela família “propaganda de margarina” que, aos 20 anos, eram uma certeza, hoje, aos 30 e tantos... Cadê? Tudo vira uma sucessão de enganos e você, uma neurótica ansiosa. Até que um dia você se pergunta: por que foi mesmo que eu escolhi essa profissão? Não sei. Alguém sabe onde posso comprar um manual que desvende os mistérios do cérebro? Sim, porque euzinha já desisti de entender.
Quando você é mais nova, acredita que só tem um caminho: dar certo. Mas não dá e, aí, você tem duas opções: manter-se frustrada e infeliz, patinando em gelo seco ou...

Recomeçar
Essa é a minha palavra preferida. Eu sempre disse que tenho um pouco de fênix, estou sempre renascendo, refazendo, recomeçando, porque eu quero ser feliz. Devo admitir que isso também exige muito de energia e esperança, mas prefiro morrer tentando.

Mudar de idéia, que, segundo um amigo meu, é sinal de inteligência, é permitido sim. Parar, quando tudo dá errado, e reavaliar, fechar os olhos e sentir o coração antes de tomar uma decisão, tudo isso é permitido quando o assunto é a sua felicidade. Portanto, se você encontra-se nessa situação:

· Pare de ouvir os outros, principalmente aqueles que dizem que você está velha para mudar de rumo – isso não existe!
· Não jogue o sentimento para debaixo do tapete, isso não vai eliminá-lo!
· Seja absolutamente honesta com você mesma: o que você quer, o que você sente, o que fez errado de verdade, como pode mudar – e acredite, você pode!

Veja, isso está longe de ser uma receita ou uma sessão de terapia. São apenas toques que servem para mim, que aprendi: a decepção dá, mas passa!

Balanço geral




Todo fim de ano é igual: correria para comprar os presentes, shopping lotado com direito a briga no estacionamento, amigo secreto, Papai Noel, Especial do Roberto Carlos e aquela musiquinha da Globo: “hoje, é um novo dia, de um novo tempo que começou...”. Novo? O que é novo se tudo se repete e repete e repete?


Pense comigo: O que você jurou que ia fazer e não fez, planejou mudar e empurrou com a barriga pelo ano todo?
Eu gosto desta época. Tenho sempre aquela sensação gostosa de que, quando o relógio acusar meia-noite, tudo vai ser diferente. E vai mesmo. Só que com uma diferença das outras pessoas: eu faço acontecer!

Eu me sinto, me escuto, me analiso, percebo o que está errado e o que eu gostaria de mudar. Procuro dentro de mim o que me faria feliz e qual o planejamento que devo fazer para chegar lá.Muita gente diz que sou louca ou que dou o passo maior do que a perna, só que não espero nada cair do céu nem a minha vida mudar como num passe de mágica. É uma idéia muito bonita, mas irreal!

O poder de transformação está em suas mãos, exclusivamente.Há pouco mais de dois anos, eu estava desempregada, em depressão e vivendo a tal crise dos 30 (aos 32). Eu achava que não tinha nada, não era nada. Não me considerava talentosa nem competente pra vida. É uma sensação horrível!

Parece que você está afundando em uma piscina sem conseguir voltar à tona. Fica sem ar.Mas, como todo fundo de poço tem mola e eu tenho uma superfamília, minha irmã me arrastou para a terapia. Isso foi o meu oxigênio.Entender alguns conceitos, quebrar muitos paradigmas e tabus, reaprender e ter força para, literalmente, recomeçar, foram fundamentais.

Parei para pensar no que eu realmente queria para a minha vida e o que precisava fazer para chegar lá. Peguei um caderno e uma caneta e escrevi. Coloquei no papel um plano detalhado.Estava fora do mercado (sou publicitária para quem não sabe) e voltar é muito difícil. Como boa capricorniana com ascendente em Áries, leio a palavra “difícil” como “desafio”, “combustível”.

Meu inglês estava pra lá de oxidado e algumas empresas exigiam pós-graduação e experiência no exterior! Comecei a pesquisar cursos, preços, possibilidades e todos os caminhos estavam me levando para fora do País. Decidi! Tenho um irmão que mora em Londres, então, resolvi ir para lá estudar e trabalhar, aí mataria dois coelhos, além da saudade de quatro anos do meu caçulinha. Plano perfeito!

Só isso já mudou meu ânimo, minha energia e afastou a depressão. Com a ajuda dos meus pais e o apoio de todos os meus amigos, fui para a “Terra da Rainha”, passei por muitas coisas e voltei. Outra pessoa!
De lá pra cá, não fiquei mais sem emprego, sem um objetivo e nem passei perto da tal depressão. Aprendi a dar a volta por cima e a ajudar as pessoas a fazerem o mesmo, cada uma a seu modo, claro!

Tenho certeza de que muitas de vocês já passaram ou conhecem alguém que está passando por situação semelhante, mas, entra ano, sai ano, o mundo não muda. O mundo pode não mudar, porém, sua vida pode ser outra, totalmente diferente no ano que vem. Basta se encher de coragem e dar o primeiro passo.Meus planos para o ano-novo?

Bom, continuar aqui escrevendo para vocês, fazer a minha faculdade de jornalismo, entrar num curso de dança, voltar para a Ioga e conquistar, definitivamente, um grande amor. E não duvidem, porque eu faço acontecer!Um 2007 realmente muito novo! Sejam felizes.

Histórias de Carnaval (Para rir e esquecer)



"A felicidade do pobre parece a grande ilusão do Carnaval
A gente trabalha, o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia de rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira"

Tristeza - Tom Jobim



Adoro o Carnaval. Para ficar em casa, sem fazer nada, jogada no sofá,ou, no máximo, assistir o mundo perder a cabeça pela televisão. Detesto o Carnaval. Pelo menos a maneira como as pessoas usam a data para se transformar. Até a mais recatada das criaturas durante os 361 outros dias do ano, perde a pose nos quatro de folia.

Por quê? Por acaso as "regras" de bom comportamento são revogadas durante esse período? Enfiar o "pé na jaca" - para usar uma expressão da moda – sem conseqüências é permitido? Não sou puritana, estou longe disso, só acho que é uma espécie de fuga: "Faço o que tenho vontade porque no Carnaval pode".
Bom, como eu nunca consegui essa mudança radical de personalidade, nunca fui ligada a tal festa pagã.Mas, e como tudo na vida tem um podre, até euzinha tenho histórias de Carnaval para contar. Patéticas, claro! Foram duas tentativas frustradas de "entrar para o mundo dos foliões" e ser igual a todo mundo.

A primeira vez

O primeiro baile de carnaval você nunca esquece, principalmente se você for fantasiada de pingüim num calor de 40ºC. Eu tinha uma amiga, seis anos mais velha que eu, que morava em Sorocaba, interior de São Paulo, onde eu ia passar as minhas férias escolares. Cansei de roubar goiaba da casa do vizinho pelo muro e passear no "shopingue" como eles chamavam uma galeria que tinha lá na época. Uma dessas férias foi na época de Carnaval, eu devia ter uns 12 anos, e ela, adolescente, me arrastou para a matinê do clube recreativo.

Meu visual pingüim dos trópicos era composto de colar branco fechado até o pescoço, uma capa preta de cetim, sandálias de plástico e um arquinho no cabelo com antenas de purpurina. Era uma mistura de pingüim com ET de Melissinha. Diferente das meninas de 12 anos de hoje, eu era criança de tudo e tão pequena que no meio daquela "muvuca" eu desaparecia. Fazia um calor insuportável naquele no salão e, acho, nunca ninguém tinha ouvido falar em ar-condicionado.

Foi um verdadeiro pesadelo e o resultado final foram muitas bolhas no pé e um trauma, além claro, da destruição total das minhas antenas cor-de-rosa.No dia seguinte, haveria mais matinê, mas eu implorei para que me abandonassem na piscina e foi assim que passei o segundo dia de Carnaval. Sozinha na piscina do clube e muito mais feliz!


A segunda e última vez (para nunca mais)

A segunda vez foi quase um homicídio culposo. Minha mãe teve a brilhante idéia de levar as "crianças" na matinê do clube. Ai, de novo?! Mas, dessa vez, escolada e experiente em bailes de Carnaval, fui de shortinho e blusinha curta, barriguinha de fora, toda colorida. Não havia muita gente e por uns três minutos eu me diverti com a música (aliás, única coisa no mundo que me transforma).

De repente, como em todo o baile, sei lá quem teve a infeliz idéia de fazer o tal trenzinho. Por total inércia, acabei embarcando, até o momento que um menino (coitado), inocentemente, colocou a mão na minha cintura para entrar na brincadeira. Para azar do guri, eu estava com a mão dentro de um saco de confete e foi no automático, sem pensar, joguei um punhado em cheio no rosto dele.

Acho que ele deve estar tossindo e engasgado até hoje, ou pelo menos, deve ter criado um trauma de Carnaval maior do que o meu. Se existe um ser para quem eu preciso pedir perdão é para esse menino. Depois do quase homicídio, virei as costas e saí brava pedindo para a minha mãe me levasse embora daquele lugar.

Bom, a partir desta data, para o bem das pessoas (e dos meninos) que vão a bailes, eu nunca mais fui. Assisto o Carnaval da Bahia pela TV, passo muito rapidamente pelos desfiles do Rio, mas aquela mesmice me tira a paciência. Se um dia eu resolver viajar nessa época, será para um lugar onde a palavra Carnaval não seja conhecida.

Mas, para quem gosta, eu desejo que se divirta muito com juízo e limites para que a festa na se transforme em "mico" e histórias para esquecer.

Escrita ‘patoteiforme’: coisas de uma adolescente da década de 80






Agora em outubro, no mês das crianças, o nosso site está mais do que especial. É mês das crianças e euzinha passei a infância ou, como gostávamos de dizer na época, a pré-adolescência nos anos 80. Nada melhor, então, do que juntar as historinhas e fazer você rir um pouco. Tenho certeza de que, em alguma das situações abaixo, a identificação comigo será inevitável.

Lá pelos meus 11 anos, já na 5ª série (hoje eu não sei ao que corresponde), eu fazia parte de um grupinho, uma espécie de “Clube da Calcinha infantil”. Chamava-se Patota. Éramos cinco garotas, quase irmãs siamesas: a Pri, a Roberta, a Renata (vizinha da Roberta), a Paty e eu. Nós fazíamos tudo juntas, tínhamos as mesmas roupas, os mesmos papéis de carta, os álbuns do “Amar é...” e do “Fofura” (aqueles cujas figurinhas eram brilhantes, lembra?), afinal, para estar inserida no grupo, a gente não podia ter personalidade, certo?

No geral, elas eram as minhas únicas amigas, porque eu era uma criança meio alface (outro dia, explico o que isso quer dizer). Eu admirava os olhos azuis e o belo sorriso da Rô, mas meu espelho era mesmo a Pri (porque criança não tem nome, tem sílaba, né?). Ela sempre foi a mais inteligente, tirava as melhores notas e eu queria, porque queria, ter a letra igual à dela. Somos amigas até hoje e ela é uma advogada brilhante.

A Patota era tão unida e tão “secreta” que tínhamos até um código: a escrita patoteiforme. Era assim: cada letra do alfabeto correspondia a um símbolo inventado por nós, e cada uma tinha uma tabela pra poder decodificar o que a outra havia escrito. E assim aguçávamos a curiosidade de muita gente...

Um belo dia, eis que surge o maior fenômeno da época, o Menudo. Atire a primeira pedra quem nunca cantou ou chorou com “If you not here” ou dançou ao ritmo a-lu-ci-nan-te de “Não se reprima”??? Era uma febre, ou melhor, hoje, acredito que era mais uma virose, mas tudo bem, foi divertido!

Bom, eles também eram cinco: Robby, Roy, Ray, Charlie e Riquinho. As minhas quatro amigas eram apaixonaaaaadas cada uma por um Menudo, e eu gostava de todo mundo e de ninguém ao mesmo tempo. Começou aí o meu tormento: não era gamada por apenas um único Menudo, mas por todos. Que problemão!

As crianças daquela época ou, pelo menos, esse grupo tinha um hábito que eu considero muito legal: gostávamos muito de escrever (acho que já deu pra ver, né?), inventar, criar historinhas para, depois, nos reunirmos, na casa de uma das patotas, com comidinhas e refrigerante. Sentadas no chão da garagem, líamos, umas para as outras, aventuras mais “ardentes” do que aquela bala de canela que o tio Afonso vendia na cantina.

Foi em um dia de prova que surgiu, sei lá de quem, a idéia de escrevermos algo sobre nós e eles (Menudos), cada qual com seu respectivo amor. Mas eu não tinha um, gente! Nesse caso, as meninas foram bem práticas e nada democráticas: “Você fica com o Riquinho! Ele não tem par nenhum, é novinho, baixinho e pequenininho como você”. Entre “muxoxos”, mas sem reclamações, só me sobrou o Riquinho mesmo.

Muitos e muitos anos depois - e como Deus é muito justo! -, o tal Riquinho que ninguém queria virou ninguém mais, ninguém menos que... Rick Martinnnnn. Ele mesmo: “um, dois, três, Maria!”.




3, 2, 1...Feliz blog novo!!!


Recomeçar, sair do zero, cair e levantar (em todos os sentidos). Esse é com certeza o meu desafio nessa vida. Sim, acredito em outras vidas e, acredito também, que o poder de melhorar e ser feliz está em nossas mãos. Resolvi voltar a escrever por muito motivos, mas o mais importantes deles é a brutal necessidade que tenho de me expressar através das palavras.

Quero transformar esse espaço e, consequentemente, a minha vida. Será uma revista (ou algo próximo), um ponto de encontro de amigos, um portifólio eletrônico (contato para freelas). Quero ouvir (ler) sua opinião e aceito sugestões de pauta...rs

Começo postando alguns textos antigos que fiz para o site Clube da Calcinha. Espero que gostem.