segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

PROMESSAS DE ANO NOVO


GUARDAR DINHEIRO
NÃO FAZER DÍVIDAS QUE ULTRAPASSEM OS DOIS DÍGITOS POR PARCELA
IR TODA SEMANA AO SALÃO
FAZER EXERCÍCO – MAS TEM DE SER IOGA, PILATES OU DANÇA
FAZER ACUPUNTURA
COMPRAR ROUPAS NOVAS
ENVIAR MENOS MENSAGENS DE CELULAR
AUMENTAR O NÚMERO DE FREELAS
DOMIR MAIS
DORMIR O SUFICIENTE
SAIR MAIS AOS FINS-DE –SEMANA

NÃO ENTRAR NO CHEQUE ESPECIAL
FAZER A FACULDADE DE JORNALISMO
CASAR
NAMORAR MUITO
TER UM FILHO
TORCER PELO SOBRINHO
COMPRAR O ARMÁRIO DO QUARTO
GANHAR UNS QUILINHOS
TIRAR AS MANCHAS DO ROSTO
TOMAR MENOS ANALGÉSICO (NENHUM SE POSSÍVEL)
ANDAR MAIS A PÉ
ECONOMIZAR ÁGUA E LUZ
RECICLAR O LIXO
LEMBRAR DO ANIVERSÁRIO DE TODOS OS MEUS AMIGOS
IR MAIS AO CENTRO
VISITAR A VOVÓ
NÃO ME IRRITAR DENTRO DO TROLEIBUS
LER OS CLÁSSICOS QUE EU NÃO LI
VER OS CLÁSSICOS QUE EU NÃO VI
FAZER MAIS REIKI
ASSISTIR MENOS NOVELA
DIZER MAIS EU TE AMO SEM ME IMPORTAR COM A CARA FEIA DO OUTRO
CONTINUAR NA TERAPIA

o que esta em negrito, deveria estar riscado...rsrsr

ESSA COISA DE LISTA SÓ SERVE PRA MOSTRAR QUE A GENTE SÓ FAZ O QUE QUER E QUANDO QUER. FELIZ 2009!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

APAGÃO


Resolvi escrever finalmente. Não que eu não quisesse antes, mas o cansaço mental é tão grande que tenho tido dificuldade de lembrar meu RG. Não pense também que hoje estou revigorada, lépida e fagueira, com mil assuntos “up-to-date”. Não, MESMO! (Gui, essa foi em sua homenagem...rs)

Tô escrevendo única e exclusivamente por uma total falta do que fazer. Acabou a luz! É uma das coisas que eu mais detesto na vida essa de ficar sem luz. Eu fico perdida, paralisada, resmungando e pensando “Como é que as pessoas viviam sem energia elétrica há poucos anos?”. Não lhe parece, caro leitor, algo impensável a menos que vc seja um lama, o Osho ou pertença a alguma religião radical?

Vá lá! Quando essa coisinha básica falta durante a madrugada, meu sono de beleza (que eu nem tenho) nem percebe. O único indício que fica da ocorrência é o rádio-relógio piscando e aí vc se dá conta: ah, acabou a luz! Correção: era a única ocorrência porque agora nos tempos mais do que “modernos” (essa é pro Daniel) você também percebe quando o modem está com 2 luzes apenas acesas e a net fora do ar.

(Cria-se aqui um novo ritual: desligar tudo da toma, reiniciar e rezar pra Nossa Senhora da Internet pra que nada tenha queimado. Se a nossa Santa não der jeito, só nos resta apelar para o mocinho do telemarketing que vai mandar vc fazer tudo que vc já fez incluindo inverter a pontas dos fios da conexão.)

Quando a luz falta durante o dia é ruim, porém, você tem a opção de pegar um daqueles livros não terminados que estão na sua pilha ao lado da cama e entregar-se. Ou, (na boa?), vai limpar o quarto que tá precisando.

Só que hoje é domingo, tá chovendo, eu fiz a faxina ontem e já está escurecendo. A minha única fonte de luz é o computador e o celular enquanto os dois ainda tiverem bateria. E depois?

Resolvo comer. Tem de ser algo frio porque não tem microondas e como não tem fósforo o fogão virou enfeite. Sorvete também é bom, mas tem de correr pra não virar sopa. Nisso, encontro com meu pai na cozinha comendo no escuro. Em seguida vem a mamãe que cai da escada porque não viu o último degrau. Cadê as lanternas, pai? Cadê o papai? Tá lá fora no carro ouvindo o jogo do Palmeiras que tava passando na TV.

Volto pro computador. Fico pensando na vida, fazendo planos, remoendo problemas, masserando dúvidas? Faço uma lista mental de tudo que preciso fazer amanhã – marcar médicos, ver se o dinheiro caiu, pagar algumas coisas -, das coisas que quero mudar começando por mim? Ligo pra alguém (do celular)? Vou passear com o cachorro? Fujo pra casa de um parente?

Talvez isso faça cair a ficha (expressão entrega-idade) de que estamos cada vez mais afastados das pessoas e de nós mesmos. Um momento que poderia ser usado para conversar e trocar idéias ou até mesmo para uma reflexão vira desespero. Não, eu não quero conversar comigo mesma, já faço isso na terapia. Quero ver o Faustão, gente!

Acho que o melhor é me conformar com a situação, acender uma vela e fica brincando de fazer bichinhos na sombra com as mãos. Resgatemos a infância unpluged.


P.S – Assim que eu terminei o texto a luz voltou...mas só ela. A Net permanece fora, com o modem piscando. Sinto saudade da televisão de seletor que era ligada em uma antena em cima do telhado. A essa hora eu já estaria vendo o Show da Vida.

sábado, 14 de junho de 2008

Perto do Paraíso (mesmo)

Tenho passado meus dias perto do Paraíso. Bairro Paraíso, onde trabalho. Minha rotina diária é perder 3 importantes horas da minha vida fazendo baldeações, pegando filas, me apertando em ônibus, passando raiva com a falta de educação das pessoas...isso num dia normal, sem greve, chuva, paralisação, ônibus quebrado, apagão e por aí vai.

Quebrei a rotina. Estou “morando” essa semana em São Paulo – esqueci de dizer que moro no ABC – perto da linha verde, ou seja, duas estações do trabalho. Eu imaginava que isso era bom, mas não, é maravilhoso!!!

Sobra tempo pra viver. Sobra energia. Sobra relógio, gente! De lá pra cá já fui ao cinema, à padaria, à Paulista, ao shopping, à livraria. Ainda consegui ver TV, ler, fazer as unhas, entar na Internet, ouvir música e...escrever no blog.


Na contra-mão de um texto da jornalista Leila Ferreira que li hoje (nosmulheres.globolog.com.br) eu tô adorando fazer tudo isso junto-ao-mesmo-tempo-agora!

A sensação é de ter vida própria, controle das minhas coisas e do que faço com o meu tempo (roubado todos os dias). E essa sensação te dá poder.

Tenho uns dias ainda pra brincar de ter tempo, sem a mínima saudade do Jabaquara, muito menos do Terminal Diadema e do Piraporinha, das filas em caracol ou das paralelas. Sabia que cada lugar tem uma modalidade de fila? Sai cada briga! Mas isso eu conto outro dia.

Tenh que ir. Dar uma voltinha no bairro, ver as pessoas, falar bom dia pros cachorrinhos...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Uma americana maluca de 37 anos casou-se. Calma! Não acho que ela seja maluca por conta disso, afinal, um dia, eu também pretendo fazer isso. Mas eu quero casar com um homem (lindo, inteligente, charmoso...).

O problema é que a doida em questão resolveu casar com a Torre Eiffel. Ulálá. Ela mesma, aquela de Paris!! Erika La Tour Eiffel, após cerimônia realizada com a presença de alguns amigos, registrou seu novo nome em um cartório. Teve padre? Não sei. Mais coerente seria um psiquiatra.

Como se não bastasse, a “noiva” – se bem que qualquer uma das duas pode ser a noiva – confessou ter uma quedinha pelo Muro de Berlim (com o perdão do infame trocadilho). Não é piada, a fonte é a globo.com. Seria isso um novo tipo de triângulo amoroso? Não teria ciúmes a torre de Paris?

O caso dessa moça não é o único no mundo. São 40 malucos desse gênero. O s psiquiatras explicam que pessoas assim sentem uma extrema necessidade de controle e acham que nunca vão ser abandonadas. É...não vão.

Diria mais: não serão traídas, não precisam discutir a relação, nem dar presentes. Sem palavras.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Meu presente da vida toda


Sou dona de um amor profundo. De um amor só meu. Aquele te modifica, te transforma em uma pessoa melhor, muda seu jeito de pensar e agir. Um amor quase divino, não fosse o desejo.

Sou dona de um desejo enlouquecido (como se desejo pudesse ser de outro jeito). De um desejo só meu. Aquele que aquece, transforma, faz sorrir, faz tremer e quase entrar em desespero. Um prazer calado e misturado.

Apenas a presença do outro basta, a mínima atenção conforta. Talvez o pouco seja o máximo a ser dado, o muito possível. Talvez seja mais que ontem e não reconheça a felicidade.

domingo, 18 de maio de 2008

Palco da Vida

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá à falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.




Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.



Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que mora dentro de cada um de nós.



É ter maturidade para falar "eu errei". É ter ousadia para dizer "me perdoe". É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer "eu te amo". É ter humildade da receptividade. Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz... E, quando você errar o caminho, recomece, pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.



Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência. Jamais desista de si mesmo. Jamais desista das pessoas que você ama. Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.



Pedras no caminho? Guardo todas... Um dia vou construir um castelo!

Fernando Pessoa

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Aromaterapia e MTC – parceria que dá certo


Os encantos da milenar medicina chinesa aplicados em harmonia com os mais diversos aromas tratam doenças físicas e emocionais e garantem o perfeito equilíbrio do organismo.

No próximo dia 21 de maio, a terapeuta corporal Maria Flor, ministrará o curso “Aromaterapia e a Medicina Tradicional Chinesa” no Espaço Samia Maluf. O curso aborda, de maneira clara e prática, os cinco elementos – base da medicina do oriente – todos os órgãos, cores, funções e doenças relacionadas a eles e ensina como diagnosticar um problema e tratá-lo através dos óleos essenciais.

São mais de 300 aromas que, combinados, tratam doenças físicas e emocionais. O curso ensina ainda, as formas de utilização dos óleos e qual o funcionamento deles no organismo.

Para saber mais ou inscrever-se entre no site
www.bysamia.com.br

Sobre Maria Flor
Maria Flor é terapeuta corporal, naturopata, especializada e apaixonada por aromaterapia. Formada pela Humaniversidade Holística de Moema e By Samia Aromaterapia, fez várias trabalhos que a tornaram uma profissional reconhecida. Dotada de grande sensibilidade para fazer diagnósticos, Maria Flor presta consultoria a empresas e spas, ministra cursos e palestras, além do atendimento que mistura várias técnicas como massagem indiana e acupuntura estética e feng shui dos cristais.


Serviço:
Curso: Aromaterapia e a Medicina Chinesa
Dia 21/05 das 9h às 18h
Inscrições pelo site
www.bysamia.com.br
Investimento: R$ 140,00
Matrícula: R$30,00

Desculpe, foi engano...

Estou triste. Sei que é passageiro, que logo essa história vai entrar para o hall das minhas histórias engraçadas, mas hoje, a sensação que eu tenho é de ter sido enganada. Tive sensações muito novas, mudei de idéia, vi pela primeira vez minha vida de forma diferente, lutei comigo mesma e tudo isso, em tempo recorde. Só que todas essa mudanças foram em vão ou em função de alguém que não merecia.

Com o passar do tempo e de todas as coisas difíceis que já passei na vida, aprendi a transformar problemas em soluções, a me analisar e ser verdadeira comigo mesma, aprendi a enfrentar todos os problemas cara-a-cara e a ouvir o que os meus amigos tinham a me dizer...mesmo que na hora doesse. Foi assim que criei uma família de amigos que amo e que serão para a vida toda. Somos francos e nos fazemos crescer.


Por isso, se você acha que tem um problema, encare-o sem medo, distrinche-o, saborei-o e assim, conhecendo-o muito bem, trace um plano para eliminá-lo ou transformá-lo em coisa boa. Não fuja, não jogue-o debaixo do tapete, responda às perguntas que a vida lhe fizer com coragem e, se algo mudar, posicione-se: mudei, não quero mais, sei lá...é um direito seu! Mas diga sempre a VERDADE porque esse é um direito MEU!


Agora é juntar os cacos, amansar a raiva e não se contaminar com a covardia alheia. Vou continuar lutando pela minha carreira, vou estudar e viver da melhor maneira que puder.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Reforma Íntima - Parte 1



Ontem resolvi jogar o passado no lixo, literalmente. Não se trata de nenhuma crise depressiva não. Inventei, depois do casamento da minha irmã, de reformar o quarto. Nessa brincadeira, sem querer, você acaba mexendo em coisas incríveis...que vão muito além da cama velha ou do armário de anos.

É impressionante como seu armário diz muito sobre você e conta alguns acontecimentos da sua própria vida.

Portas abertas, você respira fundo e toma coragem de arrumar a gaveta de roupas: “ops, o que é isso?”, “ Nossa, nem lembrava mais dessa blusa”, “Credo, que coisa horrível”, “Hum...eu acho que essa calça...essa calça...não me serve mais” e assim vai. Você acaba descobrindo coisas incríveis abandonadas no fundo do armário.
Parte um concluída. Preciso, em caráter de urgência, comprar roupas novas.

Passado o choque do primeiro reencontro com minhas próprias coisas, sigo para as gavetas e estante de livros, livros, livros, livros, livros e muitos livros. Hum, os livros vão para o chão, encostados à parede com a caixa de tranqueiras feitas com fotos minhas – presente de uma prima quando fui pra Londres – uma pilha de Marie Claire aqui ao lado do telefone, outra de Época lá, um charme! Sempre gostei de coisas espalhadas pelo chão, sei lá porquê.

Só que as coisas não paravam de sair das gavetas e fui entrando em desespero – preciso de um plano B, ou melhor, L de lixo! Não sei se sou um ser apegado ou emotivo, mas tive de me munir de muita frieza para jogar tudo fora.

Acabei entrando em contato (novamente) com épocas e pessoas, lembrei de momentos, chorei e dei muita risada. Lembro que na época da faculdade inventei uma frase que ficaria na minha vida pra sempre: “Nada que é urgente é importante”. Tive prova disso ontem. Revi vários trabalhos da faculdade com os quais passamos noites, semanas acordadas, se descabelando pq eram urgentes, quase viscerais e que ontem eu fiz questão de rasgar. Não significam mais nada.



Percebi – e a minha mãe também – que joguei a publicitária, a publicidade e tudo o que eu sofri junto com todo o resto. Virei publicitária por engano e por teimosia. Burrice a minha! Claro que guardei um bom portifólio em caso de emergência, afinal nunca se sabe, né? (Sinceramente, espero nunca maister de usá-lo)

Passei da faculdade para as apostilas de naturopatia. Nova mudança, nova fase da vida, mas um período muito bom de crescimento e aprendizado. Aqui ficou nítido que o que eu sou nem sempre é aquilo que as pessoas querem ou precisam porque elas precisam do que você não é, entendeu ou quer que eu desenhe?

Foi nessa época que me desiludi com a profissão que tinha escolhido, conheci um homem maravilhoso, me afastei do amor da minha vida, abri uma clínica, tirei a minha irmã do ostracismo profissional, fechei a clínica, fui trabalhar em uma academia e em outra clínica ao mesmo tempo, inventei de fazer cursinho pra vestibular de fisioterapia, perdi meu avô querido, ganhei um “sobrinho” lindo – filhote de uma grande amiga -, me afastei de outra grande amiga...Ufa! Que época movimentada. O resultado disso? Fui pra Londres.

domingo, 20 de abril de 2008

Quinta com cara de sexta 13






A TV anuncia o fim da greve do Metrô. Ufa! Dentro de uma hora as estações seriam reabertas. Troquei de roupa, almocei e saí. Até chegar ao Jabaquara tudo estaria normal. Ingenuidade ou otimismo?


Chegando em Diadema, uma placa feita à mão advertia: USUÁRIOS DO METRÔ EM GREVE. Seria isso ironia de um usuário revoltado ou ignorância total de alguém que confundiu usuário com funcionário?
Jabaquara. Um mar de gente aguardava de braços cruzados a abertura dos portões. Deu pra ler, bater papo, tirar fotos e pensar em um “plano B” caso mudassem de idéia e a greve voltasse. Sei lá, nessa terra de maluco tudo pode acontecer.


Tudo mesmo. Em determinado momento chegou um cara gritando, protestando e desabafando todos os seus problemas. Sempre tem um palhaço pra tumultuar. No embalo, surgiu um mulher revoltadíssima com a vida dela e depois de muito xingar, começou a balançar o portão. As pessoas em volta gritavam, se contra ela ou a favor eu não sei. Parecia um estádio de futebol. Dá medo porque a massa é burra, né?


Portões abertos, tumulto, mas num ritmo normal. Mais briga, agora na catraca. Dois homens aos berros e palavrões partiram pra cima do funcionário do metrô. Queriam passar sem pagar. Sabem qual foi o argumento de um desses caras? “Sou brasileiro e corinthiano!” Vixe! Só podia.


Não sou a favor de greve, mas quebrar, xingar e tumultuar o que já está tumultuado resolve alguma coisa? O aviso dentro do metrô dizia: “Não impeça o fechamento das portas, isso provoca atrasos”. Ué, mais? Greve também provoca atrasos. Cheguei às 14h na rádio. A Internet também estava em greve e assim ficou o dia todo.
Será que cabe aqui o conselho grosseiro da Marta? Eita, quinta-feira com cara de sexta 13.

POR VOCÊ FARIA MIL VEZES!





Quem leu o “Caçador de Pipas” sabe do que eu estou falando. Um amor incondicional conhecido por amizade e que pouquíssimas pessoas tem o privilégio de ter. Eu tenho.


Sempre disse que por algumas pessoas eu coloco a mão no fogo, dou um rim e entro na frente de bala, se precisar. Hassan foi mais poético e traduziu o sentimento em “por você faria mil vezes. E olha que o que aconteceu com ele foi muito pior que bala. Leiam. Amem.


E você que tá me lendo agora: por quem você faria mil vezes?

Happy Birthday to....everybody!!!



Acabou 2007, entrou 2008 e aqui na minha casa isso significa uma bagunça. Uma das coisas mais engraçadas e curiosas que eu posso dizer da minha família é a "saga" dos aniversários.

Uma semana depois do Reveillon, quando ninguém mais aguenta comer ou fazer festa, começam os aniversários. 4571125. Não, não é meu telefone novo, são as datas mesmo. Dia 4, meu irmão que hj mora em Londres, dia 5, EUZINHA (eu disse CINCO), dia 7, Renata. Quatro dias de sossego. Dia 11, minha mãe e junto com São Paulo, meu pai.

A confusão das pessoas é inevitável, nunca ninguém ou quase ninguém sabe quem faz quando. É muito engraçado. Esse ano especificamente, no meu aniversário eu fui trabalhar e a Renata estava em casa. Todo mundo confunde as vozes também, aí, ela dizia alô e a pessoa do outro lado da linha cantava parabéns...rs

Hj, dia 07, invertemos, ela foi trabalhar e eu já recebi parabéns duas vezes...até agora...rsrsrs
Confusões à parte, é muito bom receber tanto carinho e tanta energia boa, seja no dia, seja por engano ou atrasado. Em meu nome e do restante da família, muito obrigada.

Good girls go to heaven, bad girls go to London





Essa é uma frase estampada em camisetas e bonés vendidos naquelas lojinhas para turista. Adorei quando vi. Afinal, o que eu fui fazer em Londres? Em princípio fui para estudar inglês, trabalhar e tentar juntar uma grana. Meu irmão estava lá e aí eu achei que seria menos difícil. Acontece que quando a gente sai do Brasil para qualquer outro país, principalmente um país do primeiro mundo, leva na bagagem a ilusão. Pessoas civilizadas, lugares limpos, gente honesta, afinal, brasileiro é que é pilantra, né? Não, errado.


Em pouco tempo o "sonho" transformou-se em pesadelo e eu demorei 5 meses para sair dele.A experiência foi forte, foi boa e ruim. Me fez crescer, mudar valores, conhecer pessoas, morar "sozinha" etc. Fui com uma amiga da faculdade e me ajudou a segurar uma super barra e a quem serei grata pra sempre, moramos com muita gente namesma casa, íamos para a escola e juntas desfrutamos de momentos ruins e muito felizes. Trabalhei de camareira e garçonete em hotel e no depto comercial de uma revista. Fiz massagem em uma brasileira que conheci lá, mas chegou uma hora que tudo começou a dar errado e preferi voltar.


A Re ficou sozinha mais um mês e pode aproveitar um pouco mais. Menina corajosa!Como de tudo tento tirar o lado bom...conhecer a National Gallery e encontrar Da Vinci, Van Gogh, Rafael foi uma das coisas mais lindas pra mim. Londres, à noite é mais bonita, mas o dia-a-dia não tem nada de poético se vc tem um passaporte brasileiro e um visto de estudante.


Londres tem uma história bonita de superação e recomeço, mas também carrega até hoje a energia das guerras, dos incêndios e de um tempo que por qualquer coisinha cabeças rolavam...literalmente...

O primeiro texto publicado a gente nunca esquece!!


Primeiro release publicado depois que comecei a fazer assessoria de imprensa.

Falada por muitos, mas conhecida por poucos, a chamada casa inteligente habita os sonhos de homens, mulheres e muitos projetos de arquitetura. A automação residencial e suas facilidades é uma realidade no Brasil. Para alguns, é artigo de luxo. Para outros, é o preço da comodidade.


Já se pode controlar todo o funcionamento da casa pela tela do computador, pelo celular. E em alguns projetos mais sofisticados, por um equipamento de controle remoto que reúne todas as funções dos aparelhos eletrônicos da casa.


A Antares Áudio, Vídeo e Automação, especialista em automação inclui em seus projetos, entre outros artigos de luxo, um que pode ser considerado o objeto do desejo. Com design inovador, o Crestron é um equipamento sofisticadíssimo, menor que um laptop, com alta qualidade de imagem e capaz de controlar a casa toda. Persianas, fontes de áudio e vídeo, temperatura da casa, sistemas de segurança, home theater, enfim, tudo está ao alcance graças a simples toques no painel.


O conforto, a segurança e a facilidade que esse produto proporciona ao ambiente são suas principais características. Sem falar do fascínio que essa tecnologia traz.

Acústico MTV Lenine




Show de talento, show de letra, show de música, show de domínio com as palavras. Poderia estar falando do Chico (Buarque) que também bate um bolão (literalmente) nessa área, mas hoje eu tô falando do Lenine.Morro de inveja desses caras que fazem o que querem com as palavras e a utilizam como pura ferramenta de trabalho. Constróem, destróem, esculpem a música brincando com sons, homônimos, parônimos, aliterações e tudo que der samba, ou MPB, ou Baião, ou Rock, enfim.


Analise “Construção” do Chico, frase por frase. Ele usa exatamente cada palavra como um tijolo pra construir a letra e o resultado é o que eu chamo de perfeito. É um elogio à nossa inteligência – principalmente pra quem, como eu, trabalha com a língua portuguesa. Acho que é a minha maior inveja...rs. Tiro o meu chapéu pra esses dois em particular.


Não estou fazendo aqui uma apologia ao falso “cult”. Não acho que só isso é bom ou deva ser consumido. Pelo contrário. Eu não tenho problema nenhum em ouvir Ana Carolina e Seu Jorge, sou fã do Fábio Jr. desde que eu aprendi a falar, canto Charlie Brown Jr e CPM 22 sem traumas, danço samba, canto pagode, adoro o Alexandre Pires e o Frank Sinatra. Aos intelectualóides de plantão um apelo: parem com os rótulos. Música é como remédio, tem um pra cada problema.


Dá pra ser culto, ouvir o que é bom e inteligente, mas dá pra se acabar dançando funk numa festa. O negócio é ter bom senso e ser feliz. É bom pro corpo e a alma agradece. Que se dane o que os outros vão pensar de mim (isso é letra de bolero, não é?) rs

Quem nunca ouviu Lenine, assista ao Acústico da MTV ou simplesmente demore uns minutinhos em qualquer CD. Vocês vão entender o que estou dizendo.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Fim de Expediente


Sexta-feiraaaaa! Sete horas, um minuto....boa noite! Seja bem-vindo....


Normalmente é assim que começa. Aos gritos (de alegria e animação) Dan Stulbach inicia, todas as sextas-feiras, o Fim de Expediente. Um dos melhores (pra mim o melhor) programas de rádio que existe. Nós paulistas, privilegiados, ouvimos ao vivo pela CBN, a partir das sete da noite, três amigos darem um show.
Sinto uma pena quando o Nonato, apresentador do Jornal da CNB, se despede dizendo: .."a seguir São Paulo fica com o Fim de Expediente, o resto do Brasil fica com a Voz do Brasil". Jesus, Maria, José....ninguém merece! rs. Eu mudava pra São Paulo....Mas, calma...se você que me lê agora está fora da terra da garoa, não se desespere. Pelo site da CBN é possível ouvi-lo e ainda...1,2,1,2...baixar o podcast.

Durante uma hora, os três talentos Dan, Zé e Teco para os íntimos, também conhecidos como Dan Stulbach (ator e mago), José Godoy (escritor e hipocondríaco) e Luiz Gustavo Medina (economista e pai da Manuela), conversam sobre tudo. Política, economia, problemas da cidade, cinema, futebol, literatura...ufa! Eu disse que falavam sobre tudo e ainda dá tempo de um brincar com o outro num clima de intimidade que só queridos amigos têm.

O Fim de Expediente é cheio de características próprias, acho até que poderia chamar de códigos que só quem os acompanha entende. E olha que é um bocado de gente. "1,2,1,2", "sete horas e sete minutos"(ah, o momento mais relaxante), "Tirem as crianças da sala", "Boxe tailandês", "Destaques da semana", "Dicas da semana"....esqueci de algo? Ah, sim, claro!!! Hoje é sexta-feira, a última do mês e hoje o programa tem platéia...platéia essa que se manifesta agora!!!!"

Isso mesmo, é rádio com platéia, imagem, calor humano e muita cumplicidade toda última sexta do mês no Teatro Eva Hertz, na Livraria Cultura (meu paraíso na terra) da Av. Paulista.

Nós, a platéia, formamos um grupo de apaixonados e acabamos virando amigos. Nos falamos por email, orkut, chat e, na última sexta do mês, estamos lá...fazendo chover!

Como se não bastasse, todo dia eles nos presenteiam com textos deliciosos e/ou polêmicos no blog (www.fimdeexpediente.com.br). Teco e Zé sempre presentes nos fazendo rir e pensar. Dan, homeopático e misterioso, emociona.

No próximo dia 25 de abril, o Programa completa 2 anos de vida e de muito talento. Vai ser ao vivo, vai ter platéia e nós estaremos lá reverenciando os meninos, rindo, aplaudindo...e pedindo à CBN que conserve o Programa por muitos e muitos anos.






Apaixone-se!




Quando eu era criança meu mundo real não era tão cor-de-rosa como deveria de ser, talvez, por isso eu tenha sido dominada por um mundo de fantasia que dura até hoje.


Com apenas 4 anos de idade eu suspirava pelo Elvis Presley e pelo Tony Ramos, assisti a todos os filmes na “Sessão da Tarde” e não perdia uma novela. Sempre fui fissurada em televisão e em tudo que estava lá dentro. Propagandas memoráveis, novelas, artistas, seriados, enfim...tudo.Fui crescendo e as paixões continuaram.

Durante a adolescência o Willian Bonner era meu sonho de consumo e olha que ele só apresentava o Globo Esporte em começo de carreira.Foi por causa de uma paixão – totalmente platônica - aos 13 anos de idade que mudei de escola e fui fazer Publicidade. É verdade, o menino nunca falou comigo, nem sabia que eu existia e quando ele resolveu mudar de escola eu fui atrás.

E sabe como eu descobri a Publicidade? Assistindo a uma novela, acho que era “Sassaricando”, onde o Marcos Frota (outra paixão) era publicitário. Aí já viu, juntei tudo e me apaixonei pela comunicação, me descobri na criação e nos textos, na capacidade de sair do mundo real e me entregar aos devaneios...ops! Voltei!

Lutei muito para conseguir entrar na faculdade e só consegui com a ajuda de um grande amigo. Ah, os amigos ! No meu “paixonômetro”, os amigos estão em primeiro lugar. Com o tempo as paixões transformaram-se em amor, em prioridade e continuam me guiando.

Meus amigos, meu trabalho, minha família, música brasileira, All Paccino, pavê de sonho de valsa, Fábio Júnior, escrever, reiki, Fórmula 1, massagem, teatro, jabuticaba, criança, cachorro, livros, a verdade...Durante toda a minha vida, tudo o que me guiou até aqui e espero que continue, foram essas coisas e pessoas. Tudo tem de ser feito com o coração, com vontade, com tesão.

Não importa dinheiro, reconhecimento ou o que os outros vão pensar (tenha certeza de que vão pensar – e mal!).É isso, seja apaixonada, seja apaixonante. Para as pessoas e principalmente para você mesma. Gorda, magra, vesga, loira ou morena. Não im-por-ta! Não tenha vergonha e nem medo de dizer “Eu te Amo”, mesmo que isso te traga alguns problemas depois. “Seduza até os postes”, diria um professor que eu tive (aliás um cara apaixonante!).

Decepção: dá, mas passa!


Decepção. Esta palavra não me sai da cabeça. Nem do coração. Ela vem de todos os lados, vestida com diferentes roupas, porém, sempre com a mesma cor. Uma espécie de cinza, meio marrom, sem brilho e sem graça. Mas como lidar com esse sentimento tão ruim e tão comum?

No dicionário, “decepção” quer dizer: malogro (insucesso, fim) de uma esperança; desilusão, desengano. É isso! É e-xa-ta-men-te isso! Durante toda a vida, a gente aprende regrinhas de comportamento - isso pode, isso não pode -, aprende biologia, trigonometria, aprende a cozinhar (ou não), a camuflar os sentimentos e até a mentir para não magoar. Tudo isso para ser a “boazinha”. Mas ninguém te ensina o que fazer quando dá tudo errado e esse sentimento surge, certo? O preço que temos de pagar mais tarde, quando enxergamos a vida com mais clareza, é muitíssimo alto.

Dá, mas passa. Todo mundo tem. A decepção, normalmente, não vem sozinha. Vem acompanhada de muita raiva (que nem sempre detectamos, porque menina boazinha não sente isso) e de insegurança. Afinal, se deu errado até aqui, quem garante que vai melhorar? Reverter esse mal, assumir o seu verdadeiro eu, explodir a sua vontade são trabalhos que demandam muita energia. Mas nunca é tarde para zerar o cronômetro e, de novo, ir à luta. Atitude, aliás, que exige coragem.

Quando você é criança, te ensinam a sonhar com uma vida cor-de-rosa, mas ninguém sabe o que fazer se essa vida não vier. A sua sonhada carreira ou aquela família “propaganda de margarina” que, aos 20 anos, eram uma certeza, hoje, aos 30 e tantos... Cadê? Tudo vira uma sucessão de enganos e você, uma neurótica ansiosa. Até que um dia você se pergunta: por que foi mesmo que eu escolhi essa profissão? Não sei. Alguém sabe onde posso comprar um manual que desvende os mistérios do cérebro? Sim, porque euzinha já desisti de entender.
Quando você é mais nova, acredita que só tem um caminho: dar certo. Mas não dá e, aí, você tem duas opções: manter-se frustrada e infeliz, patinando em gelo seco ou...

Recomeçar
Essa é a minha palavra preferida. Eu sempre disse que tenho um pouco de fênix, estou sempre renascendo, refazendo, recomeçando, porque eu quero ser feliz. Devo admitir que isso também exige muito de energia e esperança, mas prefiro morrer tentando.

Mudar de idéia, que, segundo um amigo meu, é sinal de inteligência, é permitido sim. Parar, quando tudo dá errado, e reavaliar, fechar os olhos e sentir o coração antes de tomar uma decisão, tudo isso é permitido quando o assunto é a sua felicidade. Portanto, se você encontra-se nessa situação:

· Pare de ouvir os outros, principalmente aqueles que dizem que você está velha para mudar de rumo – isso não existe!
· Não jogue o sentimento para debaixo do tapete, isso não vai eliminá-lo!
· Seja absolutamente honesta com você mesma: o que você quer, o que você sente, o que fez errado de verdade, como pode mudar – e acredite, você pode!

Veja, isso está longe de ser uma receita ou uma sessão de terapia. São apenas toques que servem para mim, que aprendi: a decepção dá, mas passa!

Balanço geral




Todo fim de ano é igual: correria para comprar os presentes, shopping lotado com direito a briga no estacionamento, amigo secreto, Papai Noel, Especial do Roberto Carlos e aquela musiquinha da Globo: “hoje, é um novo dia, de um novo tempo que começou...”. Novo? O que é novo se tudo se repete e repete e repete?


Pense comigo: O que você jurou que ia fazer e não fez, planejou mudar e empurrou com a barriga pelo ano todo?
Eu gosto desta época. Tenho sempre aquela sensação gostosa de que, quando o relógio acusar meia-noite, tudo vai ser diferente. E vai mesmo. Só que com uma diferença das outras pessoas: eu faço acontecer!

Eu me sinto, me escuto, me analiso, percebo o que está errado e o que eu gostaria de mudar. Procuro dentro de mim o que me faria feliz e qual o planejamento que devo fazer para chegar lá.Muita gente diz que sou louca ou que dou o passo maior do que a perna, só que não espero nada cair do céu nem a minha vida mudar como num passe de mágica. É uma idéia muito bonita, mas irreal!

O poder de transformação está em suas mãos, exclusivamente.Há pouco mais de dois anos, eu estava desempregada, em depressão e vivendo a tal crise dos 30 (aos 32). Eu achava que não tinha nada, não era nada. Não me considerava talentosa nem competente pra vida. É uma sensação horrível!

Parece que você está afundando em uma piscina sem conseguir voltar à tona. Fica sem ar.Mas, como todo fundo de poço tem mola e eu tenho uma superfamília, minha irmã me arrastou para a terapia. Isso foi o meu oxigênio.Entender alguns conceitos, quebrar muitos paradigmas e tabus, reaprender e ter força para, literalmente, recomeçar, foram fundamentais.

Parei para pensar no que eu realmente queria para a minha vida e o que precisava fazer para chegar lá. Peguei um caderno e uma caneta e escrevi. Coloquei no papel um plano detalhado.Estava fora do mercado (sou publicitária para quem não sabe) e voltar é muito difícil. Como boa capricorniana com ascendente em Áries, leio a palavra “difícil” como “desafio”, “combustível”.

Meu inglês estava pra lá de oxidado e algumas empresas exigiam pós-graduação e experiência no exterior! Comecei a pesquisar cursos, preços, possibilidades e todos os caminhos estavam me levando para fora do País. Decidi! Tenho um irmão que mora em Londres, então, resolvi ir para lá estudar e trabalhar, aí mataria dois coelhos, além da saudade de quatro anos do meu caçulinha. Plano perfeito!

Só isso já mudou meu ânimo, minha energia e afastou a depressão. Com a ajuda dos meus pais e o apoio de todos os meus amigos, fui para a “Terra da Rainha”, passei por muitas coisas e voltei. Outra pessoa!
De lá pra cá, não fiquei mais sem emprego, sem um objetivo e nem passei perto da tal depressão. Aprendi a dar a volta por cima e a ajudar as pessoas a fazerem o mesmo, cada uma a seu modo, claro!

Tenho certeza de que muitas de vocês já passaram ou conhecem alguém que está passando por situação semelhante, mas, entra ano, sai ano, o mundo não muda. O mundo pode não mudar, porém, sua vida pode ser outra, totalmente diferente no ano que vem. Basta se encher de coragem e dar o primeiro passo.Meus planos para o ano-novo?

Bom, continuar aqui escrevendo para vocês, fazer a minha faculdade de jornalismo, entrar num curso de dança, voltar para a Ioga e conquistar, definitivamente, um grande amor. E não duvidem, porque eu faço acontecer!Um 2007 realmente muito novo! Sejam felizes.

Histórias de Carnaval (Para rir e esquecer)



"A felicidade do pobre parece a grande ilusão do Carnaval
A gente trabalha, o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia de rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira"

Tristeza - Tom Jobim



Adoro o Carnaval. Para ficar em casa, sem fazer nada, jogada no sofá,ou, no máximo, assistir o mundo perder a cabeça pela televisão. Detesto o Carnaval. Pelo menos a maneira como as pessoas usam a data para se transformar. Até a mais recatada das criaturas durante os 361 outros dias do ano, perde a pose nos quatro de folia.

Por quê? Por acaso as "regras" de bom comportamento são revogadas durante esse período? Enfiar o "pé na jaca" - para usar uma expressão da moda – sem conseqüências é permitido? Não sou puritana, estou longe disso, só acho que é uma espécie de fuga: "Faço o que tenho vontade porque no Carnaval pode".
Bom, como eu nunca consegui essa mudança radical de personalidade, nunca fui ligada a tal festa pagã.Mas, e como tudo na vida tem um podre, até euzinha tenho histórias de Carnaval para contar. Patéticas, claro! Foram duas tentativas frustradas de "entrar para o mundo dos foliões" e ser igual a todo mundo.

A primeira vez

O primeiro baile de carnaval você nunca esquece, principalmente se você for fantasiada de pingüim num calor de 40ºC. Eu tinha uma amiga, seis anos mais velha que eu, que morava em Sorocaba, interior de São Paulo, onde eu ia passar as minhas férias escolares. Cansei de roubar goiaba da casa do vizinho pelo muro e passear no "shopingue" como eles chamavam uma galeria que tinha lá na época. Uma dessas férias foi na época de Carnaval, eu devia ter uns 12 anos, e ela, adolescente, me arrastou para a matinê do clube recreativo.

Meu visual pingüim dos trópicos era composto de colar branco fechado até o pescoço, uma capa preta de cetim, sandálias de plástico e um arquinho no cabelo com antenas de purpurina. Era uma mistura de pingüim com ET de Melissinha. Diferente das meninas de 12 anos de hoje, eu era criança de tudo e tão pequena que no meio daquela "muvuca" eu desaparecia. Fazia um calor insuportável naquele no salão e, acho, nunca ninguém tinha ouvido falar em ar-condicionado.

Foi um verdadeiro pesadelo e o resultado final foram muitas bolhas no pé e um trauma, além claro, da destruição total das minhas antenas cor-de-rosa.No dia seguinte, haveria mais matinê, mas eu implorei para que me abandonassem na piscina e foi assim que passei o segundo dia de Carnaval. Sozinha na piscina do clube e muito mais feliz!


A segunda e última vez (para nunca mais)

A segunda vez foi quase um homicídio culposo. Minha mãe teve a brilhante idéia de levar as "crianças" na matinê do clube. Ai, de novo?! Mas, dessa vez, escolada e experiente em bailes de Carnaval, fui de shortinho e blusinha curta, barriguinha de fora, toda colorida. Não havia muita gente e por uns três minutos eu me diverti com a música (aliás, única coisa no mundo que me transforma).

De repente, como em todo o baile, sei lá quem teve a infeliz idéia de fazer o tal trenzinho. Por total inércia, acabei embarcando, até o momento que um menino (coitado), inocentemente, colocou a mão na minha cintura para entrar na brincadeira. Para azar do guri, eu estava com a mão dentro de um saco de confete e foi no automático, sem pensar, joguei um punhado em cheio no rosto dele.

Acho que ele deve estar tossindo e engasgado até hoje, ou pelo menos, deve ter criado um trauma de Carnaval maior do que o meu. Se existe um ser para quem eu preciso pedir perdão é para esse menino. Depois do quase homicídio, virei as costas e saí brava pedindo para a minha mãe me levasse embora daquele lugar.

Bom, a partir desta data, para o bem das pessoas (e dos meninos) que vão a bailes, eu nunca mais fui. Assisto o Carnaval da Bahia pela TV, passo muito rapidamente pelos desfiles do Rio, mas aquela mesmice me tira a paciência. Se um dia eu resolver viajar nessa época, será para um lugar onde a palavra Carnaval não seja conhecida.

Mas, para quem gosta, eu desejo que se divirta muito com juízo e limites para que a festa na se transforme em "mico" e histórias para esquecer.

Escrita ‘patoteiforme’: coisas de uma adolescente da década de 80






Agora em outubro, no mês das crianças, o nosso site está mais do que especial. É mês das crianças e euzinha passei a infância ou, como gostávamos de dizer na época, a pré-adolescência nos anos 80. Nada melhor, então, do que juntar as historinhas e fazer você rir um pouco. Tenho certeza de que, em alguma das situações abaixo, a identificação comigo será inevitável.

Lá pelos meus 11 anos, já na 5ª série (hoje eu não sei ao que corresponde), eu fazia parte de um grupinho, uma espécie de “Clube da Calcinha infantil”. Chamava-se Patota. Éramos cinco garotas, quase irmãs siamesas: a Pri, a Roberta, a Renata (vizinha da Roberta), a Paty e eu. Nós fazíamos tudo juntas, tínhamos as mesmas roupas, os mesmos papéis de carta, os álbuns do “Amar é...” e do “Fofura” (aqueles cujas figurinhas eram brilhantes, lembra?), afinal, para estar inserida no grupo, a gente não podia ter personalidade, certo?

No geral, elas eram as minhas únicas amigas, porque eu era uma criança meio alface (outro dia, explico o que isso quer dizer). Eu admirava os olhos azuis e o belo sorriso da Rô, mas meu espelho era mesmo a Pri (porque criança não tem nome, tem sílaba, né?). Ela sempre foi a mais inteligente, tirava as melhores notas e eu queria, porque queria, ter a letra igual à dela. Somos amigas até hoje e ela é uma advogada brilhante.

A Patota era tão unida e tão “secreta” que tínhamos até um código: a escrita patoteiforme. Era assim: cada letra do alfabeto correspondia a um símbolo inventado por nós, e cada uma tinha uma tabela pra poder decodificar o que a outra havia escrito. E assim aguçávamos a curiosidade de muita gente...

Um belo dia, eis que surge o maior fenômeno da época, o Menudo. Atire a primeira pedra quem nunca cantou ou chorou com “If you not here” ou dançou ao ritmo a-lu-ci-nan-te de “Não se reprima”??? Era uma febre, ou melhor, hoje, acredito que era mais uma virose, mas tudo bem, foi divertido!

Bom, eles também eram cinco: Robby, Roy, Ray, Charlie e Riquinho. As minhas quatro amigas eram apaixonaaaaadas cada uma por um Menudo, e eu gostava de todo mundo e de ninguém ao mesmo tempo. Começou aí o meu tormento: não era gamada por apenas um único Menudo, mas por todos. Que problemão!

As crianças daquela época ou, pelo menos, esse grupo tinha um hábito que eu considero muito legal: gostávamos muito de escrever (acho que já deu pra ver, né?), inventar, criar historinhas para, depois, nos reunirmos, na casa de uma das patotas, com comidinhas e refrigerante. Sentadas no chão da garagem, líamos, umas para as outras, aventuras mais “ardentes” do que aquela bala de canela que o tio Afonso vendia na cantina.

Foi em um dia de prova que surgiu, sei lá de quem, a idéia de escrevermos algo sobre nós e eles (Menudos), cada qual com seu respectivo amor. Mas eu não tinha um, gente! Nesse caso, as meninas foram bem práticas e nada democráticas: “Você fica com o Riquinho! Ele não tem par nenhum, é novinho, baixinho e pequenininho como você”. Entre “muxoxos”, mas sem reclamações, só me sobrou o Riquinho mesmo.

Muitos e muitos anos depois - e como Deus é muito justo! -, o tal Riquinho que ninguém queria virou ninguém mais, ninguém menos que... Rick Martinnnnn. Ele mesmo: “um, dois, três, Maria!”.




3, 2, 1...Feliz blog novo!!!


Recomeçar, sair do zero, cair e levantar (em todos os sentidos). Esse é com certeza o meu desafio nessa vida. Sim, acredito em outras vidas e, acredito também, que o poder de melhorar e ser feliz está em nossas mãos. Resolvi voltar a escrever por muito motivos, mas o mais importantes deles é a brutal necessidade que tenho de me expressar através das palavras.

Quero transformar esse espaço e, consequentemente, a minha vida. Será uma revista (ou algo próximo), um ponto de encontro de amigos, um portifólio eletrônico (contato para freelas). Quero ouvir (ler) sua opinião e aceito sugestões de pauta...rs

Começo postando alguns textos antigos que fiz para o site Clube da Calcinha. Espero que gostem.